Apolo em tratamento.
Em Dezembro de 2013 tivemos uma desagradável surpresa.
Somos do interior, portanto, existem animais venenosos, e isto é uma realidade.
Certo dia meu pai trabalhando e um dos trigêmeos, o mais curioso, Apolo, brincava perto do pai quando do nada ele deu um pulo e se atirou no chão gritando.
Meu pai chegou mais próximo quando pode ver, era uma cobra venenosa; JARARACA, que havia picado o 'bebe' na pata esquerda.
Cobra que picou o Apolo. Jararaca.
Ele se contorcia de dor. Sangrava muito e aos poucos, parecia que com o inchaço a coloração dele ficava parecida com a da cobra.
Nesses casos é preciso bastante cuidado pois o animal pode até ser confundido com sintomas de raiva.
Eles babam, ficam agressivos, mas é efeito da dor do veneno na corrente sanguínea.
Liguei para o veterinário, mas não obtive resultado, pois, era final de semana e o médico estava de férias na praia.
Em desespero, me lembrei de um remédio antigo da época dos meus avós e bisavós, que, por sorte minha tia ainda conservava. Eles chamam de "Cobrina".
Não achei nenhuma referência na internet a repeito do remédio, nem do que é fabricado, mas era feito e vendido pelos 'curandeiros' (que antigamente eram a salvação já que havia pouca acessibilidade a hospitais e médicos. A 'medicina caseira' era o pouco que se tinha para usar.)
Dei algumas gotas para ele tomar e passei sobre a picada. Enrolei-o em uma toalha e coloquei na cama.
Poucos minutos depois ele apresentou melhora.
Á noite o médico me retornou e disse que não poderia acompanhar o caso de perto, mas me deu uma lista de remédios. Um anticoagulante, se não me engano, um para dor e uma pomada para ferida.
E foi assim que o Apolo nasceu de novo.
Recentemente ouvi um caso de uma mulher picada pelo mesmo tipo de cobra que passou por maus bocados. Mas como moramos no interior e nesta época de inverno todos animais buscam se aquecer, até mesmo os mais improváveis, é mais fácil acontecerem casos como esses.
Enfim, pra quem tem força de vontade e fé, o IMPOSSÍVEL é nada e tudo acaba bem.